Blog do Preletor Cleber de Amorim

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Lição 07 – A Expansão do Reino Davídico

De 15 de Novembro de 2009

Comentário: Pb Cleber de Amorim / Criciúma SC
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Comentário da Lição nº 7 da Revista da Escola Bíblica Dominical, das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) Ed. CPAD, RJ, 4º Trimestre de 2009.

Leitura Bíblica em Classe: II Sm 5.6-10.

Divisão Tópica

Introdução

I – A Nova Sede de um Reino Novo

1 – Jerusalém e sua posição estratégica.
2 – Jerusalém e sua importância histórica.

II – Um Reino Crescente Desperta Inimigos

1 – Período de Conquistas.
2 – Reconhecimento lá Fora.

III – Novo Reino, Novos Alvos a Alcançar

1 – Adoração ao Senhor
2 – Um projeto de Construção

Conclusão




Subsídio



Paz do Senhor aos amados professores (as) da EBD. Nesta lição vamos aprender de Deus mais um pouquinho. Tenho dito aos meus estimados alunos de minha classe de Jovens aqui na sede de Criciúma, que parece que Davi foi um de nossos líderes, e que sua história aconteceu a dias atrás, tamanhos a atualidade dos ensinos que sua vida, saga e reinado nos remetem. Liderança, autoridade, estratégias, hierarquia, ética, política, reconhecimento, juízos, decisões, conflitos internos e externos etc. Assuntos atualíssimos no mundo corporativo, secular e porque não ministerial eclesiástico?

Agora Davi é Rei de todo o Israel, e a plenitude da promessa de Deus começa a ser realidade na vida do servo do Senhor.


Características de um líder, que vemos em Davi nesta lição


1 – Consciência de sua vocação. Ele fora ungido, esperou em Deus e certamente ansiou por este dia. Temos de saber o que o Todo Poderoso quer e requer de nós, e acima de tudo desejar isso pra nossa vida. Não consigo entender facilmente, essas pessoas que tem medo do ministério, do futuro, das provações. (privações?). Penso que Deus se responsabiliza por quem Ele comissiona.

2 – Projetos. Tão logo é coroado, Davi avança em busca de tudo aquilo que é de fato do povo de Deus. Jebus era uma cidade fortificada, e edificada bem no meio do Reino Israelita. Por que ainda não havia sido conquistada? Porque Israel, em tempos de Josué, não havia a conquistado. Um bom líder, não aceita dividir seu território, sua equipe, suas ferramentas etc. O projeto de Davi é o mesmo de Deus, conquistar. Temos conquistado? Ou pelo menos projetamos nossa conquista? Almejamos algo pelo menos? Se não temos este sentimento, alguma coisa está errada conosco, pessoalmente ou como Igreja de Deus.

3 – Estratégias. Primeiro dominar toda terra prometida a Moisés. Onde está Israel hoje, alguns chamam de Palestina, porém este nome é dado depois dos tempos bíblicos, e remete-nos a subjetivamente aceitar que ali é terra de Palestinos. Palestina foi um nome dado pelos Romanos aquela região quando da diáspora dos Judeus, quando decretaram: Aqui é Palestina, que em latim quer dizer, terra de Filisteus. Claro que isso com o objetivo de apagar a lembrança e qualquer vestígio de Israel daquele lugar.

Mas Deus é maior, Roma se foi, e Jerusalém e Israel estão lá hoje, para provar que existe um Deus no céu. Enfim, A terra de Cannaã, com limite do grande mar (mediterrâneo) até ao Eufrates (Hoje Irã, Arábia Saudita etc). Quando entraram em Jerusalém, Davi e seus soldados surpreenderam os Jebuseus, entrando pela fonte de Gion, subterraneamente. Quando viram, os Jebuseus já estavam derrotados por Davi. Sem estratégias, não haverá conquistas.

4 – Delegar funções. Acima de delegar, precisamos confiar. Os homens que conquistaram Jerusalém com Davi receberam promessas de serem capitães. Por que isso? Por que quando conquistamos, teremos mais territórios, logo mais líderes devem ser constituídos. Se eles foram confiáveis para lutar (e talvez morrer), por que não recompensá-los com a glória da vitória. O bom líder, delega, reparte, confia e cumpre sua palavra.

Existem muitos ministérios e ministros, que tem uma visão mesquinha da obra, por isso acabam sozinhos, e ainda por cima prejudicando o Reino de Deus. Já ouvi de pastores dizerem que em sua cidade ou circunscrição eclesiástica, quem tinha ministério era ele, os demais auxiliares eram seus cooperadores e etc, etc e etc. Não concordo muito com esta “filosofia”, agora como dizem os mais modernos “visão”. Isso ainda quando só privilegiam os de sua casa. Davi tinha Reino, para sua casa, pra seus generais e para quem se achegasse a ele, pois era automaticamente abençoado por Deus.

5 – Temor a Deus. Um jovem me perguntou neste trimestre: “Irmão Cleber, se Davi pecou tanto, por que ele foi chamado de homem segundo o coração de Deus?” Respondi enfaticamente: “Porque ele sabia o caminho até o coração de Deus, sabia se achegar diante do Todo Poderoso e rasgar sem hipocrisia seu coração. Ele temia ao seu Deus e acima de tudo dependia D’Ele, e o louvava como forma de adoração. Isto bastou para Jeová o chamar assim. Isso não fala de perfeição humana, pois quem obedece a Deus, também anda segundo o coração D’Ele.

Achei muito oportuno na introdução da lição em apreço, o comentário feito sobre os conflitos internos da casa de Davi, entre seus familiares. Muitos acham que Pastores e líderes estão alheios ou imunes a problemas familiares. Por serem homens de Deus, fica-se erroneamente subentendido que sua família deverá ser perfeita. Ora se a salvação é individual e pela fé, como poderei forçar que meu filho sirva ao meu Deus? Poderei orar, interceder, dar o bom exemplo, instruir e mais nada!

Três coisas podem acontecer aos nossos filhos: Serem salvos (João 3.3), se afastarem da Igreja (pois se fossem salvos ficariam. Não podemos reputar por “desviados”, quem nunca foi salvo. Pois filho de crente não é crente), ou se tornarem cristãos nominais, ou tradicionais como queiram e entendam.

Infelizmente existem muitos obreiros de sucesso em seus ministérios que não conseguiram ganhar seus filhos para o Senhor, ou pelo menos parte deles. E nem por isso deixaram de ser servos de Deus. Assim como existem obreiros fracassados, que tem quando não, todos os seus filhos servindo a Deus. Isto só na eternidade se alcançará a resposta.


Cumprindo o desejo de Deus


Conquistar é um verbo preponderante na vida dos servos de Deus, e que devemos conjugar e praticar em nossas vidas e na Igreja do Senhor.

Nossas conquistas devem ser guiadas e aprovadas por Deus. Em muitas atitudes de Davi, parece-nos salutar compará-lo ao Messias de Israel. Quem amou Jerusalém foi Deus (Ezequiel 16), porém Deus na vida de Davi conquista para si aquela cidade, sem tanta importância para a política de Saul, dos Juízes, e de Josué. Porém em Davi, Deus escolhe sua cidade, para habitar com os homens na terra. Através de Moisés, Deus disse que mostraria o lugar onde Ele ajuntaria seu povo para as santas celebrações (Deuteronômio 16.16), ajuntou por muitos lugares nas jornadas de Israel no deserto, porém agora, em Jerusalém (casa de paz) a capital de Israel é por Deus constituída.

A lição fala, com propriedade da posição geográfica estratégica, de Jerusalém, para o Reino de Davi. Geograficamente podemos dizer que Jerusalém é o centro do mundo, tanto terrestre como espacial.

Porém hoje ela é o centro magnético da fé das três grandes religiões monoteístas do mundo, o Judaísmo, o Cristianismo (A Igreja católica tem pervertido esta característica ao inserir santos na adoração direta a Deus) e o Islã. Portanto sua importância geo política é imensa, pois os olhares de 60% da população mundial, estão atentos a tudo que se passa ali. Ademais, temos as inferências proféticas que fazem de Jerusalém o cenário central da escatologia cristã e apocalíptica.

Ali o Messias vem em glória (Zacarias 14), ali o templo Judaico será reerguido, ali haverá a grande batalha do Armagedom, dali o Messias reinará no milênio etc. Enfim, o futuro do mundo passa por Jerusalém.


Consequências do sucesso


Certamente inimigos não nos faltarão quando as promessas de Deus cumprir-se em nós. Tanto internos como externos. Quem tem a visão de Deus, sabe que isto não é novidade.

A lição também aborda sobre o reconhecimento. Internamente, dentro de nossa família e Igreja, também precisamos de reconhecimento, para que nossa força seja completa. A Bíblia mostra que Maria mãe de Jesus quando ao buscá-lo no templo depois de sumido na vinda da Páscoa, viu em Jesus a presença de Deus e guardava aquilo dentro de seu coração (Lucas 2.51). No dia da Boda de Caná da Galiléia, ela disse para os homens obedecer a Ele (Jo 2.5), pois sabia quem Ele realmente era. Até a mãe de Jesus precisou crer nele, Aleluia!

O desprezo também faz parte deste processo. Olhe o que o texto a seguir fala: “Pois nem mesmo seus irmãos criam nele” (João 7.5). É terrível, mas é assim que também pode acontecer em nossas vidas. Pessoas sendo curadas, libertas, salvas, vendo Deus em nossas vidas, e os nossos parentes não nos aceitarem.

Há também o caso do reconhecimento mundano, secular. É complexa esta relação, Davi soube politicamente manter a distância segura entre a glória de Deus, e o convívio dos reis subjugados com suas culturas, ritos e cultos.

Salomão por sua vez perdeu-se neste relacionamento. Hoje vemos cantores e até mesmo pregadores, muito bem aceitos pelo mundo. Quase se comparam a celebridades, ídolos de uma geração. A fama, o sucesso e as riquezas tem lhes alcançado, e infelizmente os tem seduzido. Ao invés de influenciar, estão influenciados. Houve tempos em que nós os crentes, éramos vistos como pessoas separadas, incompatíveis, e por muitos fomos desprezados.

Nesta semana, vi uma cena que me impressionou. Um sujeito em um carro, no semáforo, sem camisas, fumando, cheio de correntes e com o som a todo volume tocando uma música Gospel bem conhecida de todos. Será que nossa pregação está fazendo bem ou mal a esta geração?

Fica a pergunta: O santo é para este mundo profano? O santo prospera ou enriquece? O levita adora ou faz show (apresentação em inglês)? Nosso evangelho transforma ainda, ou é mero apelo comercial (business)?

Tenhamos cuidado, pois os programas de TV, os políticos e os aproveitadores tem visto o potencial e o futuro da Igreja, e nela tem se aninhado.

Jesus falou do reino de Deus como uma árvore grande e frondosa onde “muitas aves se aninhariam” (Mateus 13.31-32), e que o inimigo semearia muita semente (gente mesmo) de erva daninha na obra de Deus (Mateus 13. 36-43). Que Deus nos guarde.


Conclusão


Queridos, aconselho que cada um dos professores tenham em casa pelo menos uma enciclopédia do Pr Orlando Boyer. Ali no verbete Jerusalém, você terá riquíssimos subsídios para sua aula. Quanto ao tema adoração do último tópico da lição, já fizemos pequena menção em tópicos acima, neste comentário, não nos detendo muito neste tema, por ser ele só um profundo e imenso assunto, que nos tomaria mais tantas e tantas páginas. Quero ficar por aqui, pois me foquei mais no tema “liderança de Davi”, e ser adoração para mim aqui, assunto periférico.

Que Deus lhe abençoe, ótima aula, e não deixe de entrar em contato conosco por e-mail, MSN, blog etc.

Fiquem todos na Paz de Cristo.

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