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Blog do Preletor Cleber de Amorim

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Lição 11- Características de um verdadeiro líder

Lição 11 Trimestre 1 de 2010

Comentário da lição 11, do trimestre 1, de 2010, da lição da Escola Bíblica Dominical, CPAD/CGADB 2010.

Comentarista: Pb Cleber de Amorim.
Contatos: 48 3433-9454; 8806-2526 - Criciúma SC.
Cleber.comjesus@hotmail.com.
Preletorcleberdeamorim.blogspot.com.

Título: Características de um Verdadeiro Líder

Neste comentário iremos nos eximir de transcrever o texto bíblico da leitura bíblica em classe. O texto abaixo deverá ser observado pelo leitor em sua própria bíblia, cabendo a este comentarista apenas citar as idéias centrais dos versos.

TEXTO ÁUREO: II Cor 11.2.
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, Cristo”.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 10. 12-16; 11.2,3,5,6.



II Coríntios 10

12 – Nas lições passadas abordamos a polêmica entre os coríntios acerca do apostolado paulino por judaizantes (de Jerusalém) inseridos entre a igreja, com cartas (portanto autorizados pelos líderes de Jerusalém, ou da circuncisão), que abrrogavam-se apóstolos, em detrimento a teologia paulina muito distante da mosaica. Segundo Paulo escreve, parece-nos que estes “tais apóstolos” eram vaidosos e presunçosos em si mesmo, o que percebemos pela descrição: “Louvam a si mesmos”.
13 – Paulo aqui fala em se gloriar acima da medida. Afinal, podemos ou não nos gloriar? Podemos pautar o nosso ministério por resultados, pela manifestação de Deus em nossa vida etc. Porém jamais usar a graça de Deus em nossas vidas para humilhar, rebaixar ou nos exaltar perante os outros, como sinal de superioridade e altíssima santidade. Deus abaterá o soberbo! Portanto, dar testemunhos ou relatar as maravilhas de Deus, com um coração puro, jamais será pecado ou soberba.
14 – Aqui claramente Paulo fala que sua aproximação aos coríntios se deveu a pregação do evangelho, jamais com interesses fortuitos, espúrios ou secundários.
15 – Paulo deixa claro que a medida que os crentes coríntios fossem crescendo na graça de Cristo, a percepção de seu ministério por eles seria entendido, pois a base de seu ministério era a evangelização e tão somente a pregação do evangelho.
16 – Aqui Paulo dá exemplo aos pastores divisicionistas de hoje, que fazem do evangelho um negócio, abrindo igrejas às milhares, sem preocupar-se com as almas verdadeiramente, apenas visando o bem particular. Verdadeiros papas, déspotas e micro reis. Observe Paulo quando diz aqui: “...anunciar o evangelho...não em campo de outrem...”. Hoje o pseudo pastor tem a visão, ou melhor a idéia de abrir seu “ministério particular” arrebanhando ou amealhando para si crentes neófitos e pobres espiritualmente, doentes na fé, murmuradores e desejosos de também serem “pastores”para participarem da nova organização (igreja? Seita?movimento?).
Se o homem de Deus tiver um chamado autêntico, que o faça ao modo de Paulo, iniciando do zero seu trabalho, arrebanhando almas para o reino de Deus, na pura pregação do evangelho, com ética e respeito às leis do reino. Os opositores de Paulo, eram certamente ungidos pelo “espírito” de Core, Datã e Abirão; Os de hoje também!



II Coríntios 11

2 – Usando a metáfora do casamento, Paula apresenta a igreja coríntia como noiva, a qual ele está preparando. E assim como Eva foi cobiçada pelo diabo, assim eles estavam sendo cobiçados pelos seus agentes disfarçados de apóstolos.
3 – A sedução é uma arma diabólica fatal. Quando a bíblia manda fugir da aparência do mal, ou até mesmo resistir ao diabo, é porque seus argumentos sedutores são impressionantemente convencitivos a mente humana. Sua lógica é perfeita às vaidades de nosso coração, nossas vaidades são totalmente saciadas pela sua eloqüência e astúcia. Paulo aqui fala da simplicidade do evangelho perante estas propostas. Não que o evangelho verdadeiramente seja aquém de outras verdades menores, mas seu apelo não compara-se ao apelo do mundo no que diz respeito a satisfação de desejos e deleites da carne.
5 – Paulo aqui não faz menção dos verdadeiros apóstolos (os doze), mas sim de maneira irônica refere-se aos “excelentes” apóstolos. Paulo usa seu currículo apostolar para comparar com o dos tais. Nossas obras servem para atestar nossa fé, afetar vidas positivamente, e corroborar em nossa defesa. Isto não é falta de humildade, até mesmo por que, quando alguém erra, seu erro lhe é imputado por justiça. Logo sua boa obra também lhe deve conferir crédito, seja espiritual, ou humanamente falando. Na hora certa o apóstolo dos gentios usa isso como instrumento de defesa.
O fato de usar de ironia em suas palavras, pode denotar várias interpretações psicológicas, mas para nós que estudamos a palavra notaremos uma certa segurança em Paulo,não arrogância ou sentimento de vingança.
6 – Palavra e ciência. O que falamos, ou dizemos como líderes fatalmente revelará nosso pensamento cristão (ou não). Paulo justifica sua por muitas vezes a aspereza de suas palavras, pelo seu pensar cristão, por sua personalidade forjada em Cristo. Pela experiência transformadora da estrada de Damasco, pelo conhecimento pessoal de Cristo, das revelações em meio as suas jornadas de fé. Esta marca indelével reflete-se em suas palavras, que são apenas consequência de seu amor, embora pareça que não. Podemos amar sendo duros, e não amar sendo aparentemente amáveis. Paulo, portanto deseja ter um julgamento por suas ações e intenções, e não por suas palavras, que são consequências da prática e necessidades doutrinárias.




NOSSOS OBJETIVOS NESTA AULA SERÃO:
* Compreender que o autêntico líder cristão depende de Deus.
* Distinguir as características de um verdadeiro líder cristão.
* Descrever os tipos de lideranças encontradas na igreja.

Comentário

O título da lição deste domingo tem duas palavras chaves que são: Líder e autêntico.
Logo percebe-se que a liderança é uma realidade no seio da igreja, e na compleição das pessoas, pois jamais faltará um líder em um grupo social, bem como nem todos serão líderes em, ou no grupo. A segunda afirmativa nos reporta a realidade do ilusório, do performático, da realidade da negação da realidade por aquele (s), que mesmo sem ter o carisma, a unção e a chamada se entrepõem entre Deus e sua igreja, afirmando serem chamados e exigindo reconhecimento. Penso que quando alguém exige seu reconhecimento, este não é chamado, ou ao modo de Davi, não compreendeu ainda como funciona a espiritualidade de uma chamada autêntica, sabendo esperar o cumprimento da promessa divina em sua vida.
Na bíblia perceberemos que na maioria das chamadas, os chamados expuseram a Deus suas razões e motivos pelos quais desejaram declinar do chamado celestial. Porque disto? A chamada não é linda e gloriosa? Sim, é claro, porém ela claramente reporta o chamado ao ministério de Cristo a uma responsabilidade e renúncia tais, que o peso da obra os faz temer e tremer pela limitação de suas humanidades.
Infelizmente, existem falsas chamadas e falsas lideranças. E é delas, que devemos nos cuidar e esquivar.

Mas como poderíamos definir classicamente o termo liderança? Genericamente, tanto humanamente como espiritualmente liderança é: “O ato de fazer com que pessoas trabalhem por um bem comum, que sigam idéias ou ideologias”. Logo o líder é a pessoa, seja ele homem ou mulher que atinge este conceito.
Paulo era líder ou um ganhador de almas puramente? Diria que os dois, pois um ganhador de almas conduz as pessoas a Cristo, logo o seguem, pois ele segue a Cristo. Dá o seu exemplo, e este é aceito.
O que diferiria então o falso do autêntico líder? As suas intenções. Paulo era totalmente desprendido das vaidades temporais da riqueza, hierarquia eclesiástica, dos títulos e encargos ministeriais. Era do mundo, dos gentios, escravo (doulos) de Cristo como servo, não um papa ou líder em um organograma descritivo de uma corporação globalizada chamada igreja cristã. Não tinha seu nome em contrato social de uma pessoa jurídica, nem almejava ser reconhecido como imperador de Cristo. Sua prática foi à missionária, vivenciando as demandas de seu ministério como fome, nudez, espada, açoites, prisões e cárceres, andanças, viagens, naufrágios e espancamentos! Quantos nos dias atuais suportariam isto?
No entanto esta era a glória de Paulo, se é que na nossa ótica isso possa parecer motivo disto. Certamente os “excelentíssimos” apóstolos opositores de Paulo, não os doze, mas os que assim se intitularam em meio aos coríntios, suportariam este “peso de glória”? Os falsos, os pseudos e disfarçados líderes, buscam proveito próprio, esta é sua marca, e disto eles não conseguem fugir pois lhes é conferido intrínseca e naturalmente.

Características da Verdadeira liderança

1 – A oposição. A oposição existe por achar que pode fazer melhor. Politicamente, se fala que a reação perante as ações oposicionistas podem render resultados favoráveis a liderança, pois a crítica bem recebida proporciona uma ferramenta maravilhosa de percepção de erros invisíveis no campo de vista de quem está fazendo. A visão externa (de fora para dentro), mais a desincumbência da responsabilidade, que com suas demandas nos limitam às vezes de ver e perceber os erros pela agitação do fazer, fazem da oposição uma aliada em vez de tão somente inimiga e perseguidora. Existem lideranças que literalmente plantam opositores de idéias para fazer com que a organização se inquiete pela crítica e busque melhores resultados finais.
Agora irmãos, quando nossa liderança e organização não vale nada, não terá ninguém que se habilite a lhe incomodar com oposição. Se tiveres oposição dê glória a Deus!
2 – Humildade. É a antítese do orgulho, que é literalmente é a “síndrome de Lúcifer” na vida de muitos crentes ou líderes. Fuja deste sentimento, seja fiel a Deus e tenha em ti o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus! Nossa glória é no Senhor.
3 – Renúncia pessoal. A vida de Paulo é uma libação a Deus, um sacrifício em prol da igreja. Seu compromisso maior era com o reino de Deus, tanto que seu fim foi na prisão romana, e não aliando-se ao império por sua influência como líder de um neo movimento global, capaz de abalar as estruturas do império governamental de Roma. Paulo poderia ser o cabeça de uma grande organização, estruturando-a de tal forma que ficasse entronizado em Corinto ou Éfeso, ou quem sabe em Roma mesmo, delegando suas estratégias a lideranças menores como Timóteo, Tito, Marcos e outros jovens obreiros como fazem os Pastores midiáticos de hoje em dia. Mas não, ele gastou-se e deixou-se gastar pelas almas. E isso o levou a decaptação.
4 – O bem da Igreja (organização). Servir é o lema no reino de Deus. Em nenhum momento a instrumentalidade de Paulo foi limitada em favor de alguém, antes toda a sua potencialidade estava à disposição dos crentes. O líder no reino de Deus jamais busca ser servido, nem busca galardões terrenos. Presentes, agrados e mimos são atitudes alheias as demandas do reino. É claro que a medida com que as estruturas crescem, as lideranças tomam formas burocrática e formal. É nesta hora que a igreja é confundida como empresa, como estrutura organizacional e a inversão dos valores acontece.

Conclusão

O líder é aquela pessoa que naturalmente angaria seguidores e admiradores. A liderança vai estar indexada a um interesse, uma causa. Infelizmente existem causas ruins, que defendidas por líderes duvidosos que acabam levando milhares de pessoas ao erro. Como também há as causas legítimas, que por falta de líderes convictos perecem. Este mundo é mais voltado ao erro, aos sofismas, às liberações e fantasias da mente e da carne, por isso nem sempre onde há a multidão estará à verdade. Deixemos que o Espírito Santo nos mostre o caminho e nos chame.
“Ninguém tome esta glória para si, se por Deus não for chamado, como foi Arão” Hebreus 5.4.

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